quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Homofobia - Atualidades

Esta expressão significa medo do homossexualismo. O medo do homossexualismo empurra as pessoas em direção ao sexo oposto com objetivos de reprodução e de garantir ao sujeito sua identidade heterossexual. A homofobia é típica de pessoas que, consciente ou inconscientemente, ainda têm muitas dúvidas e angústias sobre sua identidade sexual. Como mecanismo de defesa de sua insegurança, estas pessoas costumam ridicularizar e agredir os homossexuais. Casos muitos graves de homofobia levam o sujeito a fazer investidas como o assassinato de homossexuais. o contrário do que muitos pensam, ser homossexual não é uma opção, não é uma escolha, segundo estudos recentes a homossexualidade esta intimamente ligado a fatores genéticos e hormonais, fatores estes que são inerentes a escolha, ou seja, não é passível de se escolher ser homossexual ou não, afinal, em uma sociedade onde homossexuais são mortos a pedradas, pauladas, tiros, esfaqueados, vítimas de bullying na escola quem iria escolher ser homossexual? Estes problemas por si só, já mostram a necessidade de se ter uma lei que criminalize os crimes contra orientação sexual, mais existem outros agravantes, você sabia que a cada 3 suicídios 1 é cometido por homossexual? Você sabia que os homossexuais são 66% mais propensos a desenvolver doenças psicológicas, como Depressão, Síndrome do Pânico, Transtorno Obsessivo Compulsivo ( TOC ), Transtorno de Ansiedade Generalizada ( TAG ), Fobia Social, Anorexia, Bulimia, Crises Psicóticas e Paranóicas? Você sabia que em 70% dos casos de suicídio é cometido por pessoas com doenças psicológicas? E que pra homossexuais de 70% sobe para 90%? Você acha realmente que um homossexual escolheu isso? Refletir sobre a questão da homofobia requer sempre certa contextualização cultural. O comportamento surge como manifestação individual, mas tem seus instituintes fortemente assentados na cultura onde se inscreve, assim como a manifestação de outros comportamentos, também regulados por um intricado sistema de normas sociais. Em nossa cultura – que supomos ser de base heteronormativa e heterocêntrica –, a questão geralmente se apresenta de maneira bastante evidenciada. Pais vigiam seus filhos desde muito cedo, observando atitudes que possam apontar uma possível homoafetividade e não hesitam, inclusive, em reprimir algumas manifestações de afeto e outras próprias do desenvolvimento psicossexual de todo sujeito em formação. Dentro dessas características, agregadas a uma cultura conceituada por Gregory Zilboorg como falocêntrica, ocorre extrema vigilância sobre comportamentos identificados como indicadores de homossexualidade. Serão muito mais atacados aqueles que dizem respeito ao gênero masculino, aos meninos em formação, sendo que, nesse aspecto, as identificações de gênero para as mulheres são um pouco mais flexíveis. Torna-se importante, neste momento, isolar alguns conceitos que hoje em estudo mostram diferenciações *: – sexo biológico; – identidade sexual – Também conhecida por identidade de gênero; – papéis sexuais – Também conhecidos por expressão de gênero; – orientação sexual – Simplificação da expressão e orientação sexual do desejo; – comportamento sexual – Não corresponde necessariamente à orientação sexual do desejo; – prática sexual – Diz respeito ao ato sexual propriamente. Hoje é consenso que essas diferenciações, ao se abordar a homossexualidade, sejam algo de suma importância. Por isso devem ser consideradas quando um profissional do campo psi é chamado para lidar com essa questão, seja teoricamente ou na prática clínica. E por qual motivo isso nos interessa? O foco de nossa análise ficará mais bem delimitado olhando-se a partir dessas possíveis manifestações. Um sujeito homoafetivo poderá não apresentar para seu meio social nenhum indicador de sua orientação sexual, mesmo que a exerça em sua prática sexual, portanto não apresentando nenhuma manifestação quanto à identidade de gênero ou papel sexual que sejam diferentes das manifestações aceitas para o seu sexo biológico. Outras vezes esse campo se confunde e o sujeito poderá dar-se conta de sua orientação sexual e, no entanto, manter a prática sexual e o comportamento sexual ligados a outra orientação, heterossexual. Esse tipo de atitude, via de regra, levará esse sujeito a grande fragmentação e vivência de intenso sofrimento. A trajetória até aí não é das mais simples e diz respeito àquilo que denominamos como homofobia internalizada. Em alguns casos, a homofobia internalizada poderá ganhar contornos de uma manifestação projetiva e apresentar-se ao mundo externo como perseguição ao objeto temido. Nesta situação o sujeito desenvolve toda uma estratégia de perseguição à homossexualidade. Isto é muito observado em grupos organizados, tais como os de cunho religioso ou mesmo militares, como pudemos acompanhar recentemente pelos noticiários que mostraram a perseguição sofrida pelos militares Laci Marinho de Araújo e seu companheiro Fernando Alcântara de Figueiredo. Ao assumirem seu relacionamento, ambos atraíram para si toda uma estratégia punitiva por parte da instituição à qual pertencem.

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