O design é a palavra em inglês para desenho. A função do bacharel em Design é criar e desenvolver projetos gráficos ou de comunicação visual, ou de concepção de objetos ou peças dos mais diversos tipos, a serem produzidas em grande escala. Na área gráfica, cria logotipos, define a formatação das páginas de uma publicação, como jornais e revistas, definindo o tipo e o tamanho das letras e a disposição das imagens. Pode trabalhar em meio digital, desenvolvendo interfaces para sites, games e dispositivos móveis, como celulares, smartphones e tablets. Neste caso, atua em editoras, agências de publicidade, birôs de computação gráfica e produtoras de mídia digital. Em desenho industrial, o campo é muito amplo. O profissional trabalha com produtos de consumo, como eletrodomésticos, mobiliário, lustres, vestuário e jóias. Ou na fabricação de instrumentos e equipamentos médico-odontológicos, como camas para hospitais e instrumentos para dentistas. Pode desenhar, ainda, peças da construção civil, como azulejos e cerâmicas. Por fim, o designer trabalha no setor de máquinas e equipamentos, desenhando peças a serem usadas pelas fábricas em seus processos de produção. Seja qual for o campo de atuação, fazem parte da preocupação desse profissional garantir a funcionalidade do objeto e a viabilidade econômica e industrial de sua fabricação. Dependendo da área de atuação, o designer convive no dia a dia com arquitetos, profissionais de marketing, jornalistas, editores, engenheiros e especialistas em informática. Você pode ingressar na carreira como tecnólogo.
O design é fator essencial para a indústria, principalmente para aquelas que exportam seus produtos. Tanto é que o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC) lançou há mais de dez anos o Programa Brasileiro do Design, com o objetivo de promover o desenvolvimento dessa área. Essa realidade dá ao mercado de trabalho para bacharéis e tecnólogos grande potencial de crescimento. Um espaço importante é o das incubadoras de projetos, independentes ou ligadas a universidades, como o Cietec (USP) e a Inova (Unicamp). A recente crise econômica enfrentada pelo país reduziu a procura pelo profissional, mas é possível encontrar oportunidades pontuais na indústria, especialmente as exportadoras, que sempre carecem de inovação. Nas áreas digital e de finalização, a concorrência é menor, diz André Poppovic, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Design. Isso pode aumentar as chances de se conseguir trabalho. As principais oportunidades estão nas regiões mais industrializadas do país, cada uma delas com sua especificidade: no Sudeste, indústrias em geral e, principalmente, os parques gráficos. No Sul, a indústria moveleira reúne os maiores empregadores, e, no Norte, a Zona Franca de Manaus. Este mercado apresenta uma peculiaridade que expande os nichos de trabalho: é possível oferecer serviço a distância, como autônomo.
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