O fato de o grafite ter se apossado do Coringa, na maioria das vezes lembrando a interpretação de Heath Ledger [1979-2008] e Jack Nicholson (76), provavelmente tem um sentido simbólico.
Assim como o vilão, os grafiteiros se vêm sujeitos ligados visceralmente à realidade de suas cidades e ruas. Ainda que sãos, na madrugada, às escondidas [quase sempre], distribuem a [in]sanidade que percebem pelos muros, garagens, casas abandonadas... E, se pegos, também como o personagem, são bem-humorados.
Outra característica que marca um e outro é o arsenal que carregam. O Coringa, suas armadilhas terríveis; os grafiteiros, independente do tipo de grafite que fazem [stencil art, muralismo, stickers, lambe-lambes e intervenções urbanas] suas latas de spray, moldes vazados, aerógrafo e outro tanto de tranqueiras. A grande diferença é que quase não se sabe de grafiteiros maus, perversos, ou o que o valha.
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