Escultura contemporânea na coletiva
Na escultura contemporânea deixou-se de lado a ênfase à questão tridimensional, elemento básico na definição de sua ideia clássica, assim como materiais tradicionais ou até mesmo suas técnicas. Em cartaz na galeria Athena Conteporânea, a coletiva "Aparição" tem como objetivo apresentar obras com potencial escultórico, e que não necessariamente são uma escultura.
A coletiva reúne objetos, vídeos, performances, fotografias e intervenções de treze artistas, realizadas entre 2006 e 2014. Grande parte desses trabalhos estará sendo apresentada pela primeira vez no Rio de Janeiro e alguns foram feitos especialmente para esta mostra, onde os artistas se apropriam de um tema, usando materiais do cotidiano.
Participam da coletiva: Matheus Rocha Pitta (RJ), Adriano Amaral (SP, em Londres), Ana Paula Oliveira (SP), André Griffo (RJ), Bruno Baptistelli (SP), Daniel de Paula (SP), Debora Bolsoni (RJ, em São Paulo), Flora Leite (SP), Frederico Filippi (SP, em Belo Horizonte), João Loureiro (SP), Jorge Soledar (PoA, no Rio de Janeiro), Raquel Versieux (RJ) e Wagner Malta Tavares (SP).
“Hoje os artistas pensam a escultura a partir da fotografia, vídeo e performance, além dos trabalhos que partem de referências diretas à história da escultura, como Brancusi, Man Ray e Michelangelo”, afirma Fernanda Lopes, curadora da mostra. Partindo do título é possível pensar o conjunto de trabalhos não lidam com a escultura nem com o mundo da mesma maneira que os mestres clássicos mas, ainda assim, seus trabalhos guardam relação com a ideia de “aparição”. Muitos partem de objetos e ações comuns do mundo, que são invisíveis em nosso dia a dia, e para os quais os artistas chamam nossa atenção.
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