sexta-feira, 5 de agosto de 2016

atualidades

Atentado a Buate Gay
Em 13 de novembro de 2015, três atiradores entraram da casa noturna Bataclan, no sul de Paris, na França, e abriram fogo contra a plateia de um show, deixando 83 mortos, a maioria deles espectadores que não conseguiram escapar do local.
Ao comparar este caso com o que se sabe até agora de Orlando, a investida de Mateen parece bem similar: ele entrou pela porta principal e começou a disparar contra quem estava dentro do estabelecimento, em uma festa.
Muitas das testemunhas que sobreviveram ao ataque afirmaram ter confundido por algum tempo os disparos com a batida da música.
"Pensei que era uma canção dos Ying Yang Twins", disse Christopher Hansen, um dos presentes no clube, à rádio NPR, fazendo uma referência a uma dupla de hip-hop americana.
Essa confusão permitiu que Mateen disparasse por quase um minuto sem que a música parasse.
"Quase comecei a dançar junto com o ritmo", disse Hansen. Mas, quando a música se silenciou e os disparos continuaram, a diversão se transformou em terror.
"A maioria dos tiroteios nos Estados Unidos ocorrem em espaços abertos, e aqueles em lugares fechados sempre são colégios e universidades, onde há rotas de fuga mais acessíveis", diz à BBC Mundo Natasha Esrow, especialista em terrorismo e professora da Universidade de Essex, no Reino Unido.
No caso da Pulse, as únicas formas de sair eram pela porta de acesso ao pátio e uma porta traseira. A saída principal estava bloqueada pelo atirador.
"As pessoas ficaram dentro do clube sem proteção e se tornaram alvos fáceis", destaca Ezrow.

Nenhum comentário:

Postar um comentário